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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

 Uma palestra interessante, nossa história desde o Paleolítico

Bernardo de Gregório - Psiquiatra Junguiano

https://www.youtube.com/watch?v=2uDYSwitcCY&feature=emb_rel_pause

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Aconteceu na Caatinga


Ilustração: Flavio Morais

Era meio-dia e a caatinga brilhava à luz incandescente do Sol. O pequeno Calango deslizou rápido sobre o solo seco, cheio de gravetos e pedras, parando na frente do majestoso Mandacaru, que apontava para o céu seus espinhos, os grandes braços abertos em cruz. 

- Mandacaru! Mandacaru! Eu ouvi os homens conversando lá adiante e eles estavam dizendo que, como a caatinga está muito seca e cor de cinza, vão trazer do estrangeiro umas árvores que ficam sempre verdes quando crescem e estão sempre cheias de folhas. 

- Mas que novidade é essa? - falou a Jurema. 

- Coisa de gente besta - disse o Cardeiro, fazendo um muxoxo irritado e atirando espinhos para todo lado. 

- Eu é que não acredito nessas novidades - sussurrou o pequeno e tímido Preá. 

A velha Cobra, cheia de escamas de vidro e da idade do mundo, só fez balançar a cabeça de um lado para o outro e, como se achasse que não valia a pena falar, ficou em silêncio. 

E no outro dia, bem cedinho, os homens já haviam plantado centenas de arvorezinhas muito agitadas, serelepes e faceiras, que falavam todas ao mesmo tempo na língua lá delas, reclamando de tudo: do Sol, da poeira, dos bichos e das plantas nativas, que elas achavam pobres, feias e espinhentas. Enquanto falavam, farfalhavam e balançavam os pequenos galhos, que iam crescendo, ganhando folhas e ficando cada vez mais fortes. 

Enquanto isso, as plantas da caatinga, acostumadas a viver com pouca água, começaram a notar que essa água estava cada vez mais difícil de encontrar. As raízes do Mandacaru, da Jurema e do Cardeiro cavavam, cavavam e só encontravam a terra seca e esturricada. 

O Calango então se reuniu com os outros bichos e plantas para encontrar uma solução. E foi a velha Cobra quem matou a charada: 

- Quem está causando a seca são essas plantinhas importadas e metidas a besta! Eu me arrastei por debaixo da terra e vi o que elas fazem: bebem toda a nossa água e não deixam nada para a gente. 

- Oxente! - gritou o Calango. - Então vou contar isso aos homens e pedir uma solução. 

Mas logo o Calango voltou, triste e decepcionado. 

- Os homens não me deram atenção - disse. - Falaram que eu não tenho instrução, não fiz universidade e que eu estou atrapalhando o progresso da caatinga. 

E todos os bichos e plantas ficaram tristes, mas estavam com tanta sede que nem sequer puderam chorar: não havia água para fabricar as lágrimas. Por muitos dias ficaram assim e quando estavam à beira da morte houve um movimento: era o Preá, que levantou o narizinho, farejou o ar e, esquecendo a timidez, gritou: 

- Estou sentindo cheiro de água! 

- É mesmo! - gritaram todos. 

- O que será que aconteceu? - perguntou a Jurema. 

- Eu vou ver o que foi - e o Calango saiu veloz, espalhando poeira para todos os lados. 

O Mandacaru estirou os braços, espreguiçou-se e sorriu: 

- Estou recebendo água de novo! Hum... É muito bom! Mas vejam! O Calango está de volta com novidades! 

E espichando meio palmo de língua de fora, morto de cansado pela carreira, o Calango contou tudo. 

- As pequenas bandidas verdes, depois de beber quase toda a água da caatinga, estavam ameaçando a água dos rios e dos açudes perto das cidades. Os homens então viram o perigo e deram fim a todas elas. Estamos salvos! 

E todos ficaram alegres, sentindo a água subir pelas raízes. Olharam para o céu azul da caatinga, aquele céu claro, o Sol brilhante, olharam uns para os outros e viram que eram irmãos, na mesma natureza, no mesmo tempo, na mesma Terra. 

E a velha Cobra, desenroscando-se toda lentamente, piscou o olho e concluiu: 

- É como dizia minha avó: cada macaco no seu galho!





Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/aconteceu-caatinga-634293.shtml



Por: Jaqueline Arnaldo
55+(21) 9 9722 - 9715
https://www.facebook.com/groups/801079360005017/ 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Espiritualidade e Sabedoria - Mateus 11


Mateus 11
…27Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho, e aquele a quem o Filho o desejar revelar. 28Vinde a mim todos os que estais cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso. 29Tomai vosso lugar em minha canga e aprendei de mim, porque sou amável e humilde de coração, e assim achareis descanso para as vossas almas.

Por: Lauro Nunes




terça-feira, 19 de maio de 2015

Espiritualidade - Sabedoria - Mateus 7, Verciculo 12


Mateus 7, Verciculo 12

12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.


Ler capítulo 7 de Mateus
1 NÃO julgueis, para que não sejais julgados.
2 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

Por: Laurinho o Amigo

sexta-feira, 1 de maio de 2015

ESPIRITUALIDADE / IMPACTO AMBIENTAL - “Por que o homem não consegue impedir a destruição do meio ambiente?”


OBSERVANDO O MUNDO 

Deserto do Saara 
 Embora a Terra produza ar puro, alimento nutritivo e água limpa, os humanos estão prejudicando cada vez mais esses processos naturais. Cientistas procuram desesperadamente maneiras de reverter essa tendência. 

Austrália 
Calcula-se que há 500 mil quilômetros cúbicos de água de baixa salinidade sob o leito oceânico da Terra. Vincent Post, da Universidade Flinders, Adelaide, explicou que “o nível do mar era bem mais baixo do que é hoje” e por isso havia mais terra seca. Naquela época, a chuva “enchia o lençol freático em regiões que atualmente estão no fundo do mar”. Cientistas esperam que, com o tempo, essas reservas no fundo do mar possam ser usadas para ajudar algumas dos mais de 700 milhões de pessoas que têm pouco acesso à água limpa. 

Deserto do Saara 
Metade das espécies de animais de grande porte que eram encontradas no Saara desapareceu ou está confinada a apenas 1% de seu habitat original. Instabilidade política local e a caça generalizada são apenas dois fatores. Embora os desertos tenham tanta biodiversidade quanto as florestas, pesquisadores dizem que “a falta de interesse científico na biodiversidade dos desertos é acompanhada pela falta de apoio financeiro”. Isso dificulta que os conservacionistas monitorem os ecossistemas do deserto que estão ameaçados. 

Mundo 
Estima-se que 1 em cada 8 mortes ocorridas em 2012 tenham sido em resultado da poluição atmosférica. Segundo a Organização Mundial da Saúde, esse tipo de poluição “é atualmente a principal ameaça à saúde mundial resultante de fatores ambientais”. 

 PENSE NISTO: Por que pessoas dedicadas que têm objetivos nobres não conseguem impedir a destruição do meio ambiente? — Jeremias 10:23.


Por: Lauro Nunes
Fonte: http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201506/observando-o-mundo-meio-ambiente/